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terça-feira, 4 de novembro de 2008

Let’s Rock

Semana passada foi lançada a mais nova versão do game de sucesso entre gamers e roqueiros – Guitar Hero: World Tour – e esse lançamento me faz pensar: Como um game, onde o gráfico pouco importa e sua ação é quase nula, chama tanta atenção? Esse questionamento na verdade é um preconceito gerado por aqueles que simplesmente julgam o jogo sem te-lo experimentado (o meu caso). A coisa vai muito mais alem de botões apertados no segundo certo.

Guitar Hero é o tipo do jogo que simula de forma intuitiva as notas de uma guitarra e faz o jogador sentir a melodia como se realmente estivesse tocando o instrumento real, isso é a formula do sucesso desse game lançado pela Activision e desenvolvido pela NeverSoft. Tocar Purple Haze (Jimmy Hendrix) e Hotel Califórnia (Eagles) sem ao menos conhecer uma nota! Isso é o diferencial desses games musicais (nessa onda temos também Rock Band da Harmonix e Rock Revolution da Konami).

Os videogames e a música nunca andaram por caminhos isolados, mas também nunca tinham apertado as mãos, e esse contato direto e massivo aconteceu em Guitar Hero, game que deu as caras pela primeira vez em 2003. Guitar Hero trouxe para o mercado videogames um público mais voltado para a música (mais precisamente o rock), e para a música o público voltado aos games, hoje podemos ver crianças de 8 a 12 anos se interessando mais por rock e até aprendendo a tocar guitarra.

Isso também reflete de forma positiva para o mercado fonográfico, pois muitas músicas que fazem parte do repertório de Guitar Hero (e Rock Band) ganharam popularidade através do game e até são comercializadas a partir dos serviços online dos consoles da nova geração. Isso mostra que, o que a tecnologia tirou ontem (prejuízo musical com o aparecimento do mp3) dá hoje (comercio virtual de musicas para games), uma troca quase equivalente.




Postado por: Thiago

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